Pesquisadores de universidades respeitadas têm observado o potencial do LSD e de outras drogas, como ecstasy e maconha, quanto às terapias de saúde dos pacientes.
De acordo com o jornal britânico "The Guardian", um crescente número de pessoas tem usado LSD, maconha e ecstasy para ajudar uma variedade de doenças, incluindo anorexia nervosa, dores de cabeça, enxaquecas e ataques de síndrome do pânico.
Ainda segundo o jornal, "o surgimento de comunidades que passam drogas entre usuários na base da amizade, suporte e ajuda --com dinheiro raramente envolvido-- acontece em meio a um ressurgimento da pesquisa de possíveis benefícios terapêuticos das drogas psicodélicas". O fato gera otimismo entre os adeptos do uso de droga enquanto terapia, uma vez que há a possibilidade de obtenção de remédios baseados em psicotrópicos diretamente dos seus respectivos médicos --sem o risco de ser preso por isso.
Dentre os usuários que esperam que as drogas sejam usadas como uma alternativa está a professora universitária Anna Jones (nome fictício), 35, que consome LSD uma ou duas vezes por ano. Ela diz ter receio de que, sem suas doses ocasionais, possa voltar ao alcoolismo, problema que abandonou há 14 anos, com a ajuda da droga proibida.
Para ler essa reportagem na íntegra vá para a página da Folha Online.
sábado, 31 de outubro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Pesquisa norueguesa mostra que o consumo moderado de álcool pode evitar depressão
Os benefícios do consumo moderado de álcool para a saúde do coração, o controle do stress e, enfim, para uma vida mais longa vêm sendo repetidos à exaustão desde a década de 70.
À lista de melhorias oferecidas por alguns goles de vinho no almoço ou uma dose de uísque depois de um dia exaustivo de trabalho, pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega acabam de incluir um novo item: a incidência de depressão é menor entre homens e mulheres que bebem com parcimônia.
Publicado na revista científica Addiction, o trabalho avaliou os hábitos alcoólicos de 38 000 pessoas durante duas semanas. Em seguida, fez-se o cruzamento dessas informações com a incidência de sintomas depressivos naquele mesmo grupo de pessoas.
A conclusão foi que a probabilidade de alguém que nunca bebe nada sofrer de depressão é 50% maior do que a de alguém que bebe com moderação.
Fonte: veja.com.
Apesar da revista Veja ser de grande credibilidade, assim como sua versão online, a veja.com, compare outros artigos relacionados a consumo de alcoól e depressão:
1-Consumo Moderado de álcool pode ser bom para o cérebro - texto em inglês sobre estudo que mostra os benefícios da bebida alcoólica para pessoas com Mal de Alzheimer.
2-Álcool deixa a depressão ainda pior - texto em inglês que fala sobre as complicações que o consumo de bebidas alcoólicas pode trazer para pessoas com depressão.
À lista de melhorias oferecidas por alguns goles de vinho no almoço ou uma dose de uísque depois de um dia exaustivo de trabalho, pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega acabam de incluir um novo item: a incidência de depressão é menor entre homens e mulheres que bebem com parcimônia.
Publicado na revista científica Addiction, o trabalho avaliou os hábitos alcoólicos de 38 000 pessoas durante duas semanas. Em seguida, fez-se o cruzamento dessas informações com a incidência de sintomas depressivos naquele mesmo grupo de pessoas.
A conclusão foi que a probabilidade de alguém que nunca bebe nada sofrer de depressão é 50% maior do que a de alguém que bebe com moderação.
Fonte: veja.com.
Apesar da revista Veja ser de grande credibilidade, assim como sua versão online, a veja.com, compare outros artigos relacionados a consumo de alcoól e depressão:
1-Consumo Moderado de álcool pode ser bom para o cérebro - texto em inglês sobre estudo que mostra os benefícios da bebida alcoólica para pessoas com Mal de Alzheimer.
2-Álcool deixa a depressão ainda pior - texto em inglês que fala sobre as complicações que o consumo de bebidas alcoólicas pode trazer para pessoas com depressão.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Paciente psiquiátrico morre esganado em hospital
Fato ocorrido em São Paulo. Foi originalmente noticiado no Bom Dia São Paulo, da Rede Globo.
Polêmica na morte de Aldo Jesus Paixão que estava internado no Hospital Pirajussara, em Taboão da Serra, na ala psiquiátrica. O atestado de óbito atesta: o paciente psiquiátrico morreu por esganadura.
Polêmica na morte de Aldo Jesus Paixão que estava internado no Hospital Pirajussara, em Taboão da Serra, na ala psiquiátrica. O atestado de óbito atesta: o paciente psiquiátrico morreu por esganadura.
domingo, 18 de outubro de 2009
Antidepressivos ajudam na recuperação de lesão espinhal
Por Julie Steenhuysen
CHICAGO (Reuters) - Um antidepressivo comum combinado
com um programa intensivo de treinamento em esteira ajudou
pessoas com lesões parciais da medula espinhal a andar melhor
e mais rápido, dizem os pesquisadores dos E.U.A no domingo.
Eles disseram que o antidepressivo da Forest Laboratories Lexapro
ou escitalopram, que afeta uma substância química transmisora de mensagens do cérebro chamada serotonina, ajuda a fortalecer conexões nervosas restantes ao longo da coluna, dando aos pacientes com
lesões da medula espinhal mais habilidade para controlar seus
músculos durante o treinamento.
"A droga está aumentando os efeitos da terapia",
disse George Hornby, um cientista da pesquisa no
Rehabilitation Institute of Chicago, que está apresentando
seus resultados na reunião da Sociedade para a neurociência
em Chicago.
"A droga por si só não é uma droga milagrosa. O que você
necessita é a droga mais o treinamento ", disse Hornby
uma entrevista por telefone.
Os resultados são os primeiros em seres humanos e desenvolvem em
estudos em animais que descobriram que dando drogas semelhantes a serotonina
após lesões na medula espinhal podem promover a recuperação
no andar quando emparelhado com um programa de treinamento intensivo.
Para seu estudo, Hornby e seus colegas testaram os efeitos dos antidepressivos em 50 pessoas que tinham capacidade parcial de se mover um ano depois de terem sofrido uma lesão espinhal medular.
Destes, 34 pacientes puderam caminhar por conta própria, mas
lentamente.
Todos os 50 foram submetidos a um período de oito semanas em um programa de caminhada em esteira motorizada, assistidos por um robô ou por um
terapeuta físico. Até 40 por cento do seu peso corporal foi
apoiadas em um suporte.
Cinco horas antes do treinamento, foram dado 10
mg de Lexapro ou um placebo.
Apesar de ambos os grupos melhorarem, aqueles que tomaram Lexapro foram
capazes de andar muito mais rápido, Hornby disse.
Ele disse que a droga apareceu para trabalhar, aumentando os espasmos musculares
sentidos pelas pessoas com lesão medular, algo que a maioria dos médicos consideram ser um efeito colateral negativo desses tipos de lesões.
Hornby disse que os espasmos musculares representam reflexos, que
podem ser treinados. Os pacientes que têm uma lesão da medula espinhal
"contam com esses reflexos para andar", disse ele.
Os voluntários apenas tomaram um antidepressivo no dia do treinamento, mas os benefícios duraram até depois que a droga estava fora dos seus sistemas, Hornby disse.
Ele acha que a droga está fortalecendo as conexões residuais entre o cérebro e a medula espinhal.
"Isso ajuda a fortalecer o músculo, e é mais fácil para o cérebro para ativar o músculo ", disse ele.
Fonte: Reuters
CHICAGO (Reuters) - Um antidepressivo comum combinado
com um programa intensivo de treinamento em esteira ajudou
pessoas com lesões parciais da medula espinhal a andar melhor
e mais rápido, dizem os pesquisadores dos E.U.A no domingo.
Eles disseram que o antidepressivo da Forest Laboratories Lexapro
ou escitalopram, que afeta uma substância química transmisora de mensagens do cérebro chamada serotonina, ajuda a fortalecer conexões nervosas restantes ao longo da coluna, dando aos pacientes com
lesões da medula espinhal mais habilidade para controlar seus
músculos durante o treinamento.
"A droga está aumentando os efeitos da terapia",
disse George Hornby, um cientista da pesquisa no
Rehabilitation Institute of Chicago, que está apresentando
seus resultados na reunião da Sociedade para a neurociência
em Chicago.
"A droga por si só não é uma droga milagrosa. O que você
necessita é a droga mais o treinamento ", disse Hornby
uma entrevista por telefone.
Os resultados são os primeiros em seres humanos e desenvolvem em
estudos em animais que descobriram que dando drogas semelhantes a serotonina
após lesões na medula espinhal podem promover a recuperação
no andar quando emparelhado com um programa de treinamento intensivo.
Para seu estudo, Hornby e seus colegas testaram os efeitos dos antidepressivos em 50 pessoas que tinham capacidade parcial de se mover um ano depois de terem sofrido uma lesão espinhal medular.
Destes, 34 pacientes puderam caminhar por conta própria, mas
lentamente.
Todos os 50 foram submetidos a um período de oito semanas em um programa de caminhada em esteira motorizada, assistidos por um robô ou por um
terapeuta físico. Até 40 por cento do seu peso corporal foi
apoiadas em um suporte.
Cinco horas antes do treinamento, foram dado 10
mg de Lexapro ou um placebo.
Apesar de ambos os grupos melhorarem, aqueles que tomaram Lexapro foram
capazes de andar muito mais rápido, Hornby disse.
Ele disse que a droga apareceu para trabalhar, aumentando os espasmos musculares
sentidos pelas pessoas com lesão medular, algo que a maioria dos médicos consideram ser um efeito colateral negativo desses tipos de lesões.
Hornby disse que os espasmos musculares representam reflexos, que
podem ser treinados. Os pacientes que têm uma lesão da medula espinhal
"contam com esses reflexos para andar", disse ele.
Os voluntários apenas tomaram um antidepressivo no dia do treinamento, mas os benefícios duraram até depois que a droga estava fora dos seus sistemas, Hornby disse.
Ele acha que a droga está fortalecendo as conexões residuais entre o cérebro e a medula espinhal.
"Isso ajuda a fortalecer o músculo, e é mais fácil para o cérebro para ativar o músculo ", disse ele.
Fonte: Reuters
sábado, 17 de outubro de 2009
Estudo diz: Drogas antipsicóticas podem ser usadas contra tumores
A observação de que a incidência de diversos tipos de câncer é menor em pacientes tratados com medicamentos antipsicóticos abre uma nova linha de pesquisa na oncologia.
Um estudo publicado no periódico International Journal of Cancer mostra que a droga pimozida, usada no tratamento da esquizofrenia e na síndrome de Tourette, foi eficaz contra tumores de mama, pulmão e cérebro, em experimentos realizados in vitro.
Os pesquisadores da Universidade do Sul de Gales, no Reino Unido, suspeitam que o princípio ativo mate as células cancerígenas por meio do bloqueio da síntese e do transporte de colesterol, componente essencial para a divisão celular acelerada dos tumores.
Os cientistas obtiveram resultados semelhantes em testes com outro antipsicótico, a olazapina. Segundo os autores do estudo, as doses usadas nos experimentos foram bem menores que as indicadas para pacientes psiquiátricos, o que pode resultar em efeitos adversos mais amenos. A próxima etapa da pesquisa deve ser realizada em animais.
Fonte: Mente e Cérebro.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Projeto auxilia reinserção de esquizofrênicos no mercado de trabalho
Programa atendeu 13 pacientes, por seis meses em 2008, e 50% já estão trabalhando ou estudando
Um dos maiores obstáculos que uma pessoa com esquizofrenia enfrenta ao pensar em procurar emprego é o estigma que ela coloca em si mesma. Para ajudar os pacientes a superar essa e outras dificuldades na hora de encontrar trabalho, o Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) lançou o Projeto Esquizofrenia. O objetivo principal da iniciativa é a reinserção no mercado de trabalho, mas os pacientes que participaram do projeto piloto também tiveram melhoras nas relações sociais e alguns voltaram a estudar.
A coordenadora do Projeto, Belquiz Avrichir, psiquiatra do IPq, conta que o programa piloto atendeu 13 pacientes, por seis meses em 2008, desses sete (54%), já estão trabalhando ou, estudando. Os demais participantes abandonaram o projeto ou não apresentaram bons resultados. A forma de terapia usada é a Terapia Comportamental Cognitiva (TCC). "Essa técnica trabalha com as crenças disfuncionais das pessoas. Por exemplo, no caso do esquizofrênico, ele considera que não pode trabalhar porque é incapaz, ou porque como pessoa doente ele tem de descansar. Então, nós tentamos fazer com que ele perceba que essas crenças não são verdadeiras", explica a psiquiatra.
Belquiz explica que, além do estigma que colocam em si mesmos, os participantes enfrentam dificuldades no mercado de trabalho. "A maioria manifesta a doença aos 18, 20 anos, quando começamos a trabalhar. E vários deles estavam sem trabalhar há muito tempo". Mas ela acredita que isso pode ser superado, "alguns procuraram estudar, cursar supletivo, aprender outras línguas. Isso ajuda na hora de ser empregado e também ajuda na melhora das relações sociais".
Um dos maiores obstáculos que uma pessoa com esquizofrenia enfrenta ao pensar em procurar emprego é o estigma que ela coloca em si mesma. Para ajudar os pacientes a superar essa e outras dificuldades na hora de encontrar trabalho, o Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) lançou o Projeto Esquizofrenia. O objetivo principal da iniciativa é a reinserção no mercado de trabalho, mas os pacientes que participaram do projeto piloto também tiveram melhoras nas relações sociais e alguns voltaram a estudar.
A coordenadora do Projeto, Belquiz Avrichir, psiquiatra do IPq, conta que o programa piloto atendeu 13 pacientes, por seis meses em 2008, desses sete (54%), já estão trabalhando ou, estudando. Os demais participantes abandonaram o projeto ou não apresentaram bons resultados. A forma de terapia usada é a Terapia Comportamental Cognitiva (TCC). "Essa técnica trabalha com as crenças disfuncionais das pessoas. Por exemplo, no caso do esquizofrênico, ele considera que não pode trabalhar porque é incapaz, ou porque como pessoa doente ele tem de descansar. Então, nós tentamos fazer com que ele perceba que essas crenças não são verdadeiras", explica a psiquiatra.
Belquiz explica que, além do estigma que colocam em si mesmos, os participantes enfrentam dificuldades no mercado de trabalho. "A maioria manifesta a doença aos 18, 20 anos, quando começamos a trabalhar. E vários deles estavam sem trabalhar há muito tempo". Mas ela acredita que isso pode ser superado, "alguns procuraram estudar, cursar supletivo, aprender outras línguas. Isso ajuda na hora de ser empregado e também ajuda na melhora das relações sociais".
Para ver essa matéria na íntegra vá para o Portal Ciência & Vida.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Estudo diz: Grande porcentagem dos casos de transtorno bipolar saram naturalmente aos trinta
Kenneth J. Sher
Universidade de Missouri e de Columbia e do Centro de Pesquisas do Alcoolismo do Midwest (Centroeste) - Midwest Alcoholism
Research Center.
Tradicionalmente sempre se acreditou que os transtornos do espectro bipolar eram crônicos no seu curso. No entanto, pesquisas epidemiológicas recentes sugerem que é possível que haja formas limitadas no desenvolvimento do transtorno bipolar.
Dois estudos importantes a nível nacional revelaram uma alta prevalência de transtornos bipolares no início da fase adulta (5.5%–6.2% entre 18–24-anos) que aparentemente saram substancialmente durante a segunda metade da 3ª década de vida (3.1%–3.4% entre 25–29-anos).
Pesquisas mais cuidadosas são necessárias para determinar se formas limitadas do desenvolvimento no transtorno bipolar existem e, se existem, que parâmetros poderiam distinguir essas formas da doença de curso crônico.
Veja esse estudo em Are There Developmentally Limited Forms of Bipolar Disorder?
Universidade de Missouri e de Columbia e do Centro de Pesquisas do Alcoolismo do Midwest (Centroeste) - Midwest Alcoholism
Research Center.
Tradicionalmente sempre se acreditou que os transtornos do espectro bipolar eram crônicos no seu curso. No entanto, pesquisas epidemiológicas recentes sugerem que é possível que haja formas limitadas no desenvolvimento do transtorno bipolar.
Dois estudos importantes a nível nacional revelaram uma alta prevalência de transtornos bipolares no início da fase adulta (5.5%–6.2% entre 18–24-anos) que aparentemente saram substancialmente durante a segunda metade da 3ª década de vida (3.1%–3.4% entre 25–29-anos).
Pesquisas mais cuidadosas são necessárias para determinar se formas limitadas do desenvolvimento no transtorno bipolar existem e, se existem, que parâmetros poderiam distinguir essas formas da doença de curso crônico.
Veja esse estudo em Are There Developmentally Limited Forms of Bipolar Disorder?
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