quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Psiquiatra diz que andar a cavalo é mais perigoso do que ecstasy

O artigo do Professor Nutt, publicado no Journal of Psychopharmacology (Jornal de Psicofarmacologia), na semana passada, disse: "Danos causados por drogas podem ser iguais aos danos em outras partes da vida. Não há muita diferença entre a equitação (arte de cavalgar) e ecstasy."

Ele disse que a equitação contabiliza mais de 100 mortes por ano, e ele continuou: "Esta atitude levanta a crítica questão do porquê a sociedade tolera - aliás incentiva - a certas formas de comportamentos potencialmente perigosos, mas não outros, tais como o consumo de droga."

O consumo de ecstasy está ligado a cerca de 30 mortes por ano, de até 10 por ano no início da década de 1990.

Veja esta notícia em inglês no site da BBC.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Relação entre falta de sono e depressão

Agência FAPESP – Uma nova pesquisa feita na Europa identificou uma relação genética entre problemas do sono e depressão. O trabalho é o primeiro a demonstrar, por meio do estudo de gêmeos, que problemas do sono em crianças e adolescentes podem ser usados para prever o desenvolvimento futuro da depressão.

Essa notícia pode ser encontrada na íntegra no site da Agência FAPESP.

Manias exageradas podem ser TOC

Aquilo que leigamente conhecemos por manias, tais como mania de limpeza, de lavar as mãos, evitar falar certas palavras, tocar certos objetos e tantas outras podem ser sintomas do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC).


As características essenciais do TOC são obsessões ou compulsões recorrentes e suficientemente graves para consumirem tempo ou causar sofrimento acentuado à pessoa. Leigamente, diz-se que a pessoa tem várias manias esquisitas ou estranhas mas, normalmente, o próprio portador de TOC sabe que suas manias, obsessões e/ou compulsões são excessivas ou irracionais.


A presença exagerada de idéias persistentes, chamadas de obsessões e os comportamentos incontroláveis, chamados de compulsões são as tais manias e formam os sintomas principais. As idéias obsessivas mais comuns são as relacionadas com sujeira e/ou contaminação seguidas de comportamentos compulsivos ou rituais de lavagem (das mãos, do corpo ou das roupas) e da necessidade de evitar tocar em objetos ou pessoas ou andar em lugares considerados contaminados.


Também são comuns pensamentos relacionados com agressão, sexo impróprio, blasfêmias, medos absurdos de que possa acontecer algo de ruim para si ou seus familiares, dúvidas quanto a melhor decisão, preocupações exageradas com exatidão, perfeccionismo, simetria, alinhamento, e lentidão para executar as tarefas do dia-a-dia.


As compulsões mais comuns são a necessidade de lavar repetidamente as mãos, as roupas e o corpo; evitar o contato com objetos considerados contaminados, como trincos de portas, bolsas, roupas, corrimãos, assentos de banheiros públicos, não usar toalhas dos demais membros da casa, não sentar em bancos de praças; verificar repetidamente portas, janelas, torneiras, gás, interruptores, aparelhos elétricos; realizar contagens, repetir números ou palavras mentalmente; repetir atos, toques, gestos.


Essa característica faz com que as pessoas pouco familiarizadas com o assunto se espantem pelo fato de Fulano, "tão inteligente", estar sendo dominado por idéias que escapam de sua vontade. Acreditam que isso possa ser uma espécie de "fraqueza mental" e falta de um pensamento, digamos, forte o suficiente para dominar tais pensamentos. Além de não ajudarem o paciente, ainda deixam-no com complexo de culpa, de fraco, de incompetente...


Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria o Transtorno Obsessivo-Compulsivo pode atingir uma em cada 50 pessoas.


O TOC precisa de tratamento especializado, o qual combina o uso de medicamentos e de psicoterapia. Há certo consenso entre psiquiatras sobre a terapias cognitivo-comportamental ser a forma mais indicada para o TOC. Entre as complicações do TOC, estão a queda de produtividade e o aumento de incidência de depressão e tentativas de suicídio. Por isso, é importante procurar um psiquiatra para administrar o tratamento adequado.



Fonte: Site PsiqWeb


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Ficar muito tempo na frente da TV e do computador aumenta depressão

Passar muitas horas na frente da televisão ou jogando video games durante a adolescência é um hábito que pode estar relacionado ao desenvolvimento de sintomas de depressão nos jovens adultos. O resultado é de um estudo divulgado na Faculdade de Medicina da Universidade de Pittsburgh (Pensilvânia, leste dos EUA).

Os pesquisadores determinaram, em 1995, o tempo que 4.142 adolescentes passaram em frente à TV ou ao computador --antes da existência dos DVDs e do uso difundido da internet-- e concluíram que 7,4% (308) deles haviam desenvolvido sintomas de depressão.

Os autores do estudo registraram que os adolescentes haviam passado uma média de 5,68 horas na frente de um meio eletrônico durante uma semana, das quais 2,3 horas vendo TV; 0,62 hora, assistindo a fitas de vídeo; 0,41 hora, jogando video games; e 2,3 horas, ouvindo rádio.

"No modelo informático final, aqueles que participaram do estudo apresentavam riscos claramente maiores de depressão por cada hora adicional passada na frente de um televisor", escreveu Brian Primack, um dos autores do estudo publicado na edição de fevereiro do periódico "Archives of General Psychiatry".

A explicação para o fato é que ficar horas em frente à TV leva os jovens a dedicarem menos tempo a atividades sociais, intelectuais ou esportivas, que têm um efeito protetor contra a depressão.

Tecnologia e depressão

O estudo vai ao encontro de uma pesquisa feita com garotas que usam a internet para conversar sobre seus problemas com os amigos por meio da internet.

Pesquisadores da Stony Brook University, em Nova York, entrevistaram 83 adolescentes sobre quanto tempo gastavam falando sobre seus problemas com amigos, o quanto estimulavam as colegas a fazerem isso e a tendência de repetirem as mesmas dificuldades nas conversas.

Um ano depois, elas foram convidadas a responder as mesmas perguntas --em ambas as ocasiões as adolescentes passaram por testes para sintomas de depressão. No final, dizem os pesquisadores, níveis mais altos de conversas sobre problemas foram significativamente ligados a índices maiores de depressão.

"O envio de SMS, programas de mensagens instantâneas e as redes sociais aumentam o risco de as adolescentes se tornarem mais ansiosas, o que pode levar à depressão", afirma Joanne Davila, autora do estudo.

Fonte: Folha On Line

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Maconha pode causar câncer nos testículos

Uma equipe de pesquisadores do Fred Hutchinson Cancer Research Center (EUA) na revista científica "Cancer" revelou que o consumo de maconha aumenta em 70% o risco de um agressivo tumor de testículos.

O risco é maior sobretudo em homens que fumam ou que fumaram essa erva de forma regular durante um longo período de tempo.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores estudaram os casos de 369 doentes de câncer testicular entre 18 e 44 anos e os hábitos de 979 indivíduos sãos.

Confira a notícia completa aqui.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Pesquisa liga jogos de videogame a uso de drogas e álcool

Uma pesquisa realizada pela Universidade Brigham Young, de Utah, nos EUA, concluiu que o tipo de jogos de videogame usados por jovens universitários forma um paralelo com o risco de uso de drogas e álcool, dificuldades nos relacionamentos e baixa autoestima.

Em relação às mulheres participantes do estudo, os homens entrevistados relataram três vezes mais propensão de brincar com jogos de videogame violentos, sendo a frequência no uso oito vezes maior. Enquanto os homens tendem a usar a internet para entretenimento, notícias e pornografia, as mulheres usam mais a web para emails e fins escolares.

Uma das pesquisadoras responsáveis pelo estudo, Laura M. Padilla-Walker, afirmou que a conclusão não significa que todas as pessoas que jogam terão baixa autoestima, ou que os games levarão ao uso de drogas. No entanto, para um pequeno grupo da população, os jogos estão sim ligados a uma série de consequências negativas, segundo Laura.

Ao todo foram analisados 500 meninas e 313 meninos com idade média de 20 anos. Além da análise do tipo de jogos que estes jovens costumam usar, foram relatados a frequência com que usam droga, tomam bebidas alcoólicas, as percepções sobre sua posição na sociedade e a qualidade das relações com parentes e amigos.

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domingo, 1 de fevereiro de 2009

Pesquisa indica que fumar na adolescência pode levar à depressão na vida adulta

Pesquisadoras da Universidade Florida State publicaram nesta semana um artigo na revista Neuropsychopharmacology revelando que fumar na adolescência pode levar à depressão na vida adulta.

Foram injetadas doses diárias de nicotina, ou uma substância de água e sal, em ratos adolescentes por 15 dias. Após colocar os animais sob situações estressantes, os cientistas perceberam que os ratos que tinham recebido a dose de nicotina apresentaram sintomas equivalentes à depressão. Os roedores adultos, após receber a mesma dose de nicotina e realizar os mesmos testes que os adolescentes, não apresentaram os sintomas.

O coordenador da pesquisa, Carlos Bolanos, disse que "o estudo é interessante porque é o primeiro a mostrar que a exposição à nicotina na vida adolescente pode ter conseqüências neurobiológicas a longo-prazo". Os resultados apresentados, segundo os pesquisadores, sugerem que é possível que o mesmo aconteça com os humanos.

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