NOVA YORK (Reuters Saúde) - Estresse crônico pode acelerar o declínio da memória em pessoas idosas que já têm alguma debilidade em sua função mental, é o que mostra um novo estudo no Diário Americano de Psiquiatria - American Journal of Psychiatry.
Mas estar estressado não parece afetar a memoria de pessoas idosas sem a debilidade, Dr. Guerry M. Peavy da Universidade da Califórnia, San Diego e colegas descobriram.
Pesquisas sugerem uma "forte relação" entre o aumento do estresse e a perda da memória, os pesquisadores notam, mas alguns investigadores têm olhado para o estresse e a memória com o passar tempo. Estresse crônico pode afetara memória causando uma prolongada liberação dos assim chamados "hormônios do estresse," Como o cortisol, resultando em dano no cérebro.
Para investigar, os pesquisadores acompanharam 52 pessoas de 65 a 97 anos de idade por uns três anos. vinte cinco não tiveram nenhuma perda da função mental no início do estudo, enquanto que os outros 27 mostraram evidência de leve debilidade mental.
Para medir o estresse, os pesquisadores perguntou aos participantes do estudo se eles tinham experimentado algum momento estressante na vida no último ano ou nos últimos seis meses, como ser hospitalizado ou ter uma morte na família. Uma pessoa era considerada com "alto estresse" se ela relatasse pelo menos um evento desse tipo em dado período.
Dentre os indivíduos que estavam já, de certa forma, debilitados, aqueles com altos níveis de estresse mostraram um declínio na função mental mais acelerado, principalmente nos graus de demência e função da memória. Mas o estresse não influenciou a função mental com o passar do tempo em pessoas que não tinham nenhuma debilidade no momento em que o estudo foi feito.
Fonte: American Journal of Psychiatry, Dezembro 2009.
Para ver notícia original e na íntegra em inglês vá para a página da Reuters.
domingo, 27 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Incenso contra depressão
Substância química encontrada no produto pode reduzir ansiedade
A queima de incenso acompanhou cerimônias e rituais religiosos desde tempos ancestrais. Seu uso pode ser mais do que simbólico. No entanto, um novo estudo sugere que uma substância química comumente encontrada nesse produto pode ter efeitos antidepressivos.
O pesquisador Raphael Mechoulam, da Universidade Hebraica de Jerusalém, e seus colegas estudaram os efeitos do acetato incensole, um componente da planta Boswellia. Essa resina, mais conhecida como olíbano, é um ingrediente frequentemente usado na fabricação de incensos.
A substância reduziu a ansiedade e os sintomas depressivos em ratos: animais que tomaram a injeção tiveram menos medo de espaços abertos em comparação com cobaias que receberam placebo.
“O acetato incensole é uma droga branda: dez vezes menos potente do que o Valium na redução de ansiedade. Durante cerimônias religiosas, as pessoas que inalam mais fumaça são provavelmente os únicos que sentem seus efeitos”, diz Mechoulam. Ele reconhece, porém, que o estudo da substância, sintetizada em fórmulas mais potentes, pode levar a novos tratamentos para ansiedade e depressão.
Extraído da página do site Mente E Cérebro.
A queima de incenso acompanhou cerimônias e rituais religiosos desde tempos ancestrais. Seu uso pode ser mais do que simbólico. No entanto, um novo estudo sugere que uma substância química comumente encontrada nesse produto pode ter efeitos antidepressivos.
O pesquisador Raphael Mechoulam, da Universidade Hebraica de Jerusalém, e seus colegas estudaram os efeitos do acetato incensole, um componente da planta Boswellia. Essa resina, mais conhecida como olíbano, é um ingrediente frequentemente usado na fabricação de incensos.
A substância reduziu a ansiedade e os sintomas depressivos em ratos: animais que tomaram a injeção tiveram menos medo de espaços abertos em comparação com cobaias que receberam placebo.
“O acetato incensole é uma droga branda: dez vezes menos potente do que o Valium na redução de ansiedade. Durante cerimônias religiosas, as pessoas que inalam mais fumaça são provavelmente os únicos que sentem seus efeitos”, diz Mechoulam. Ele reconhece, porém, que o estudo da substância, sintetizada em fórmulas mais potentes, pode levar a novos tratamentos para ansiedade e depressão.
Extraído da página do site Mente E Cérebro.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Droga para tratar dependência de fumo e álcool
Medicamento usado para tratamento de enxaqueca e epilepsia bloqueia neurotransmissor excitatório
Boa parte dos dependentes de álcool é tabagista. Alguns estudos já haviam relacionado os dois comportamentos. O problema é que essa combinação dificulta o tratamento, já que, para compensar a ausência da bebida, os pacientes tendem a aumentar o consumo de cigarros. Fumando mais, o risco de recaída aumenta. Para contornar essa dificuldade, pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) investigaram, para o tratamento de dependentes de álcool que também são tabagistas, o uso do topiramato, medicamento comum para enxaqueca e epilepsia.
Os resultados dos estudos foram publicados na revista Drug and Alcohol Dependence: voluntários que receberam a droga diminuíram o consumo de cigarros em 40%; no grupo-controle, a redução foi de 10%. O topiramato é uma droga que controla a ansiedade, bloqueando o neurotransmissor excitatório glutamato. O principal efeito é a redução dos sintomas de abstinência do álcool, que, entre os tabagistas, inclui a vontade de fumar.
Fonte: Opinião e Notícia
Nota: os CAPS AD (Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas) oferecem atendimento aos dependentes químicos, ou seja, dependentes de álcool, drogas, etc.
Boa parte dos dependentes de álcool é tabagista. Alguns estudos já haviam relacionado os dois comportamentos. O problema é que essa combinação dificulta o tratamento, já que, para compensar a ausência da bebida, os pacientes tendem a aumentar o consumo de cigarros. Fumando mais, o risco de recaída aumenta. Para contornar essa dificuldade, pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) investigaram, para o tratamento de dependentes de álcool que também são tabagistas, o uso do topiramato, medicamento comum para enxaqueca e epilepsia.
Os resultados dos estudos foram publicados na revista Drug and Alcohol Dependence: voluntários que receberam a droga diminuíram o consumo de cigarros em 40%; no grupo-controle, a redução foi de 10%. O topiramato é uma droga que controla a ansiedade, bloqueando o neurotransmissor excitatório glutamato. O principal efeito é a redução dos sintomas de abstinência do álcool, que, entre os tabagistas, inclui a vontade de fumar.
Fonte: Opinião e Notícia
Nota: os CAPS AD (Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas) oferecem atendimento aos dependentes químicos, ou seja, dependentes de álcool, drogas, etc.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Equipe da FDA pede mais atenção aos antipsicóticos usados em crianças
A equipe da FDA (Food and Drug Administration, Administração de Alimentos e Drogas, instituição americana que fiscaliza alimentos e medicamentos) disse que um estudo recente da segurança da saúde diz ter descoberto que crianças tratadas com os psicotrópicos "eram mais suscetíveis de experimentar um efeito metabólico adverso do que os adultos, e a suscetibilidade estava diretamente correlacionada com a idade."
Efeitos metabólicos podem incluir aumento de peso anormal, diabetes e aumento no colesterol e na pressão arterial.
"Apesar de estudos baseados em observação ter limitações ... essa provocativa hipótese deveria, apesar de tudo, ser pesquisada mais a fundo pela agência," a equipe da divisão de vigilância farmacêutica da FDA escreveu em um memorando no dia 14 de outubro.
Mais cedo, nessa sexta-feira, AstraZeneca anunciou que a FDA tinha aprovado o uso do antipsicótico atípico Seroquel para pacientes com esquizofrenia de 13 a 17 anos e pacientes com transtorno bipolar de 10 a 17 anos.
Veja essa notícia no texto original em inglês na página da REUTERS.
Efeitos metabólicos podem incluir aumento de peso anormal, diabetes e aumento no colesterol e na pressão arterial.
"Apesar de estudos baseados em observação ter limitações ... essa provocativa hipótese deveria, apesar de tudo, ser pesquisada mais a fundo pela agência," a equipe da divisão de vigilância farmacêutica da FDA escreveu em um memorando no dia 14 de outubro.
Mais cedo, nessa sexta-feira, AstraZeneca anunciou que a FDA tinha aprovado o uso do antipsicótico atípico Seroquel para pacientes com esquizofrenia de 13 a 17 anos e pacientes com transtorno bipolar de 10 a 17 anos.
Veja essa notícia no texto original em inglês na página da REUTERS.
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