Para saber como o temperamento influencia ou é influenciado pelos transtornos psiquiátricos um grupo de pesquisadores da PUC, de Porto Alegre, criou uma pesquisa na internet.
Médicos brasileiros estão desenvolvendo uma pesquisa que pode ajudar no tratamento de doenças comportamentais, como depressão, ansiedade e estresse. O estudo procura voluntários em todo país. Você pode participar de casa porque as informações são colhidas pela internet. E você recebe, de graça, a avaliação de uma equipe médica.
Qualquer pessoa com mais de 18 anos pode participar. Bastar ter um computador ligado à internet e um endereço eletrônico. O voluntário não precisa se identificar. E depois de responder o questionário, ele recebe na hora uma avaliação psicológica.
Uma espécie de mapa comportamental. A pessoa fica sabendo como estão os níveis de medo, sensibilidade, controle, vontade, se está ansioso, apático. Um diagnóstico rápido que pode servir para o início de um tratamento. A ideia é coletar os dados de 50 mil voluntários. Para os médicos, a estatística final pode ajudar nos consultórios.
“A escala de temperamento que a gente desenvolveu pode ser útil depois para consultórios de psicólogos e psiquiatras para antecipar o perfil do paciente e de que maneira aquela pessoa pode ter mais ou menos chances de desenvolver os transtornos psiquiátricos. Então abreviaria e ao mesmo tempo deixaria mais completa a avaliação, em pouco tempo”, diz Diogo Lara, psiquiatra.
Se você deseja participar da pesquisa, clique aqui.
Leia a matéria (e o vídeo com a reportagem) na íntegra clicando aqui.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
sábado, 9 de janeiro de 2010
Tratamento da depressão leve com antidepressivos pode não funcionar
Para pessoas com casos leves de depressão, pílulas "de mentirinha" podem ser tão eficientes quanto os antidepressivos, é o que sugere um novo estudo.
O estudo confirmou que os antidepressivos são bem melhores que as pílulas "de mentirinha", ou placebo, em pessoas com depressão grave, mas os pesquisadores encontraram poucas evidências de que os psicotrópicos são mais eficientes que placebo em pessoas com sintomas de depressão leve.
As descobertas não provam que os antidepressivos não funcionam... apenas que a maioria dos efeitos dos psicotrópicos em pessoas com depressão leve podem ser atribuídos ao efeito placebo.
As implicações do novo estudo para o tratamento diário da depressão pode se limitar, no entanto, porque os pesquisadores só verificaram dois antidepressivos, Paroxetine (Paxil) e imipramine (Tofranil), um antigo antidepressivo conhecido como tricíclico. Os antidepressivos novos e mais potentes poderiam ter produzido um resultado diferente, diz o Dr. David Hellerstein, um psiquiatra pesquisador do Instituto Psiquiátrico de Nova York(New York State Psychiatric Institute).
Ver notícia completa em inglês no CNN.COM.
O estudo confirmou que os antidepressivos são bem melhores que as pílulas "de mentirinha", ou placebo, em pessoas com depressão grave, mas os pesquisadores encontraram poucas evidências de que os psicotrópicos são mais eficientes que placebo em pessoas com sintomas de depressão leve.
As descobertas não provam que os antidepressivos não funcionam... apenas que a maioria dos efeitos dos psicotrópicos em pessoas com depressão leve podem ser atribuídos ao efeito placebo.
As implicações do novo estudo para o tratamento diário da depressão pode se limitar, no entanto, porque os pesquisadores só verificaram dois antidepressivos, Paroxetine (Paxil) e imipramine (Tofranil), um antigo antidepressivo conhecido como tricíclico. Os antidepressivos novos e mais potentes poderiam ter produzido um resultado diferente, diz o Dr. David Hellerstein, um psiquiatra pesquisador do Instituto Psiquiátrico de Nova York(New York State Psychiatric Institute).
Ver notícia completa em inglês no CNN.COM.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Usuários de antipsicóticos não estão sendo submetidos aos exames necessários
NOVA YORK (Reuters Health) - Pessoas que tomam as novas drogas para esquizofrenia e outras condições psicóticas deveriam fazer exames para verificar o nível de açúcar no sangue e o colesterol regularmente, mas muitos não fazem, de acordo com um estudo divulgado hoje (05/01/2010).
SAÚDE
Os chamados antipsicóticos de segunda geração, que incluem olanzapina (Zyprexa), risperidona (Risperdal) e aripiprazole (Abilify), foram desenvolvidos porque os antigos antipsicóticos têm efeitos colaterais significantes. No entanto, as novas drogas são conhecidas por aumentar bastante o açúcar no sangue e os níveis de colesterol, aumentando o risco de diabetes e ataque do coração.
Num estudo, pesquisadores descobriram que menos de um terço dos pacientes de baixa renda que são tratados na saúde pública com essas drogas fazem exames para verificar o açúcar no sangue e os níveis de colesterol.
Ver a notícia na íntegra na Reuters Health, em inglês.
SAÚDE
Os chamados antipsicóticos de segunda geração, que incluem olanzapina (Zyprexa), risperidona (Risperdal) e aripiprazole (Abilify), foram desenvolvidos porque os antigos antipsicóticos têm efeitos colaterais significantes. No entanto, as novas drogas são conhecidas por aumentar bastante o açúcar no sangue e os níveis de colesterol, aumentando o risco de diabetes e ataque do coração.
Num estudo, pesquisadores descobriram que menos de um terço dos pacientes de baixa renda que são tratados na saúde pública com essas drogas fazem exames para verificar o açúcar no sangue e os níveis de colesterol.
Ver a notícia na íntegra na Reuters Health, em inglês.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Quando o ciúme pode ser Transtorno Obsessivo Compulsivo
No início do relacionamento tudo são flores, até que ele vem chegando devagarzinho, aparecendo em pequenas situações corriqueiras e, de repente, vira motivo de brigas frequentes e acaba colocando em risco o romance que parecia tão promissor. Definido por muitos como tempero do amor, o ciúme pode até mesmo virar doença e estragar a vida de quem sente e a de quem é objeto desse sentimento.
O psiquiatra Eduardo Ferreira-Santos, autor dos livros Ciúme – O medo da perda e Ciúme – O lado amargo do amor, defende que, embora seja muito comum, o ciúme não pode ser considerado normal, no sentido de saudável, pois sempre revela uma fragilidade pessoal: “Desde uma personalidade insegura até mesmo um transtorno obsessivo-compulsivo podem estar atrás de uma manifestação de ciúme, de posse, de medo de perder alguém ou de ser passado para trás”, ressalta.
O grau de ciúme e o nível de autoestima estão estritamente ligados para a estudante de Comunicação Social Regina Luft, de 23 anos. Ela revela que, quando está bem consigo mesma, um fato que certamente geraria dor de cabeça para o casal acaba virando motivo de piada:
“Teve uma vez que uma menina deu mole descaradamente para ele, quase o agarrou, e eu ri da situação. Na hora, ele me olhou apreensivo, já esperando por uma reação desconfortável e eu fiquei debochando. Mas, isso aconteceu porque eu estava muito bem, me sentido bonita, com autoestima alta. Quando estou para baixo, pequenas coisas são motivo para eu ter crises de ciúme”, relata Regina.
Veja a matéria completa na página do site Opinião e Notícia.
O psiquiatra Eduardo Ferreira-Santos, autor dos livros Ciúme – O medo da perda e Ciúme – O lado amargo do amor, defende que, embora seja muito comum, o ciúme não pode ser considerado normal, no sentido de saudável, pois sempre revela uma fragilidade pessoal: “Desde uma personalidade insegura até mesmo um transtorno obsessivo-compulsivo podem estar atrás de uma manifestação de ciúme, de posse, de medo de perder alguém ou de ser passado para trás”, ressalta.
O grau de ciúme e o nível de autoestima estão estritamente ligados para a estudante de Comunicação Social Regina Luft, de 23 anos. Ela revela que, quando está bem consigo mesma, um fato que certamente geraria dor de cabeça para o casal acaba virando motivo de piada:
“Teve uma vez que uma menina deu mole descaradamente para ele, quase o agarrou, e eu ri da situação. Na hora, ele me olhou apreensivo, já esperando por uma reação desconfortável e eu fiquei debochando. Mas, isso aconteceu porque eu estava muito bem, me sentido bonita, com autoestima alta. Quando estou para baixo, pequenas coisas são motivo para eu ter crises de ciúme”, relata Regina.
Veja a matéria completa na página do site Opinião e Notícia.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Secretaria de Saúde amplia leitos de psiquiatria no RN
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesap) vai implantar leitos de psiquiatria em 13 hospitais da rede estadual de saúde no ano de 2010. O investimento será de mais de R$ 3 milhões. A licitação será aberta assim que houver a definição do orçamento.
O número de leitos psiquiátricos de cada hospital será correspondente a 10% de seu total. Os hospitais Santa Catarina e Tarcísio Maia, por exemplo, terão 12 novos leitos psiquiátricos.
Com esses leitos, a assistência aos portadores de transtornos mentais que precisam de internação será facilitada, diminuindo o deslocamento da população para os centros de referência de Natal e Mossoró. Ao todo, os hospitais estaduais do Rio Grande do Norte terão cerca de 400 leitos de psiquiatria.
Veja toda a notícia na página do site Tribuna do Norte
O número de leitos psiquiátricos de cada hospital será correspondente a 10% de seu total. Os hospitais Santa Catarina e Tarcísio Maia, por exemplo, terão 12 novos leitos psiquiátricos.
Com esses leitos, a assistência aos portadores de transtornos mentais que precisam de internação será facilitada, diminuindo o deslocamento da população para os centros de referência de Natal e Mossoró. Ao todo, os hospitais estaduais do Rio Grande do Norte terão cerca de 400 leitos de psiquiatria.
Veja toda a notícia na página do site Tribuna do Norte
sábado, 2 de janeiro de 2010
China aplica pena de morte em britânico que alegavam sofrer de problemas mentais
Apesar dos pedidos de clemência desesperados de parentes, as negociações do primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, e as alegações dos advogados de que o réu sofria de problemas mentais, o governo chinês aplicou a pena máxima no cidadão britânico de 53 anos Akmal Shaikh. Akmal Shaikh foi executado por tráfico de drogas.
Trata-se do primeiro europeu que recebeu a pena de morte na China desde 1951, segundo a organização não governamental contra a pena de morte REPRIEVE, que proporcionou apoio legal à família.
A execução provocou a repulsa de Londres e das organizações de direitos humanos.
"Condeno a execução de Akmal Shaikh da forma mais veemente, e estou horrorizado e decepcionado porque nossos pedidos persistentes de clemência não foram atendidos. Estou particularmente preocupado porque nenhuma avaliação de saúde mental foi conduzida", afirmou o premier em um comunicado.
Veja toda a notícia n'O Globo online.
Trata-se do primeiro europeu que recebeu a pena de morte na China desde 1951, segundo a organização não governamental contra a pena de morte REPRIEVE, que proporcionou apoio legal à família.
A execução provocou a repulsa de Londres e das organizações de direitos humanos.
"Condeno a execução de Akmal Shaikh da forma mais veemente, e estou horrorizado e decepcionado porque nossos pedidos persistentes de clemência não foram atendidos. Estou particularmente preocupado porque nenhuma avaliação de saúde mental foi conduzida", afirmou o premier em um comunicado.
Veja toda a notícia n'O Globo online.
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